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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

10.02.2007

Relatora avisa: não há acerto sobre CPMF

BRASÍLIA - A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) só deve chegar ao Senado na semana que vem, mas a relatora da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), avisa desde já que é contra a prorrogação do imposto e que não há espaço para nenhum acerto com o governo. "Comigo não existe acordo. Não há nada que eu possa negociar com o governo em troca da CPMF", afirma.

Como Kátia é um dos expoentes da bancada ruralista no Congresso, setores da base do governo trabalham com a alternativa de negociar uma compensação para atender ao segmento em troca da prorrogação da CPMF. "Não tem agrado para o setor que me faça apoiar a CPMF, mesmo porque este assunto diz respeito ao Brasil inteiro", adianta a relatora.

"Pegar benesses"

Ela justifica sua negativa com o argumento de que não pode "pegar benesses" para o setor agrícola e deixar todos os outros descobertos. "Além disso, tenho que ter em mente o fato de que a CPMF incomoda, e muito, o agronegócio".

A eventual negociação da CPMF foi tema da última reunião de ruralistas da Câmara e do Senado na casa do deputado Waldemir Moka (PMDB-MS). Segundo a senadora, quando um dos presentes avaliou que o "governo poderia estar mais flexível", abrindo espaço para trocar a prorrogação da CPMF pela renegociação das dívidas do setor, que giram em torno dos R$ 70 bilhões, o deputado Marcos Montes (DEM-MG) citou o resultado de recente pesquisa de opinião feita com empresários do agronegócio.

Pelo levantamento, recorda-se Kátia Abreu, 74% dos empresários ouvidos disseram que preferiam o voto contra a CPMF a qualquer outra compensação. "Este é um dos motivos que me fazem ser contra a CPMF", insiste a senadora, ao explicar que sua posição neste caso não é apenas partidária, mas também pessoal.

"Além do Democratas ter fechado questão contra a CPMF, sou totalmente contrária a esta carga tributária absurda de 40% do PIB (Produto Interno Bruto)", emenda ela. A seu ver, o argumento petista de que a CPMF só incomoda os ricos é totalmente falso.

"Não tem nada pior para o meu setor do que uma carga tributária tão alta e a CPMF incidindo em toda a cadeia de produção," avalia a relatora. Diante disto, ela avisa que "já está se esmerando" para produzir um bom relatório, "com argumentos sólidos" contra a prorrogação da CPMF.

Embalada pela experiência de outros países, que só conseguiram cortar despesas depois do corte de tributos que reduziu a receita, a relatora argumenta que o fim da CPMF pode acabar produzindo as reformas previdenciária e trabalhista reclamada pelo setor produtivo.

Kátia Abreu explica que não se trata de uma implicância pessoal ou partidária com a CPMF, mas da convicção de que a carga tributária atingiu um nível insuportável. "À esta altura, em tese eu sou contra todos os impostos", anuncia, certa de que não haverá espaço para uma negociação específica entre o Planalto e a bancada ruralista. "Como esta vinculação não existe, minha aposta é de que cada senador votará com seu partido", encerra.

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