16 de outubro de 2007 | |||
Por Orion Alencastro Em meio à dispersão de consciência da sociedade, motivada pela distração da mídia e da elite com o caso Renan Calheiros, hoje, fora da Presidência do Congresso do Brasil, o Sr. Presidente da República encerrou a sua última viagem ao velho continente em Madri, com a expectativa de alvissareiros dividendos e aplausos do presidente do Santander. Foi recebido com pompa, circunstância, beijos e abraços pelo primeiro-ministro espanhol socialista José Luiz Rodrigues Zapatero, falou para a nata de banqueiros e empresários espanhóis, e foi consagrado pelas suas mesuras ao capitalismo transnacional da terra de Cervantes, com as honras de el Rei D. Juan Carlos.
Leilão fede pura corrupção e ajuste de recompensas Às vésperas de mais uma celebração da data de descobrimento da América, o espanhol Santander, patrono de Miguel Jorge, Ministro da Indústria Comércio e Desenvolvimento, desbanca seus concorrentes tornando-se o 3º no ranking dos bancos no país. No aguardado dia 9 de outubro, graças a uma inteligente pajelança de leilão da ministra chefe da Casa Civil do 4º andar do Palácio do Planalto, o grupo espanhol OHL (fusão da Obrascón, Huarte e Lain), dirigido pelos empresários Juan Miguel Villar Mir, atual presidente, e José Garcia Villalba, sagrou-se vencedor do leilão de estradas, abocanhando seis de sete importantes rodovias federais construídas com impostos pagos por brasileiros. O fato foi vibrantemente comemorado pelos vencedores na Bolsa de Valores de São Paulo, nos 3º e 4º andares do Palácio do Planalto e pelo Partido dos Trabalhadores, com repercussão positiva na sua aliança com outros dez partidos da base de apoio ao presidente Luiz Inácio da Silva. Leia na íntegra |
10.16.2007
Leilão das rodovias: pacote de corrupção na podre República de Brasília
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