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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

10.13.2007

Front Interno

                                                           Prezado amigo de caserna
 
    Há muito tempo que estamos dizendo que todos estes movimentos do MST não tem só a finalidade de invadir terra, mas tem sim um objetivo muito maior que é de treinar os seus quadros para uma ação bem maior e que poderá ser coordenada  em todo o pais quando as FFAA terão muito trabalho para controlar a situação nacional.
 Não esqueçam da COLUNA GUERRILHEIRA de FIdel Castro e Che Guevara.
 
Por isto é que o governo comunista vem tentando enfraquecer as FFAA, fato que não conseguirá e que não podemos admitir.
 
 Em contra partida entendo que se há um movimento de vagabundos, bandidos  sem personalidade jurídica, mas recebendo indiretamente verbas do governo  , Nós os Democratas temos que nos preparar para rechaçar qualquer tentativa de tomada das terras legais dos nossos fazendeiros, independente se a lei será rasgada ou não.
Quem vai escolher o terreno e as armas serão os vagabundos.
A cada Ação  deverá corresponder a uma Reação  igual e contrária.
 
Nos parece que não está havendo uma conscientização muito forte entre os donos de terra,
Cada um está preocupado com os seu mundinho.
 
Unidos seremos fortes - Separados seremos engolidos.
 
 CUIDADO para não serem surpreendidos.
 
Pense nisto e aja.
 
 O preço da liberdade é a eterna vigilancia.
 
Um abraço
 
 
     Srs. Oficiais Generais e Srs. Oficiais Superiores,
 
----- Original Message -----
Algum tempo atrás fiz alguns comentários sobre as ações do MST no sul do País. Segue uma série de artigos retratando, com mais profundidade, a situação atual.
 
Abraços,
Alexandre Alves.
 
Front Interno
Defesanet 11 Outubro 2007
Zero Hora 06 Outubro 2007
 
Vitória dos sem-terra sobre os sem-terra
Parte 1 Parte 2
CARLOS WAGNER
Curiosamente, a primeira vitória do MST na marcha até a Fazenda Coqueiros não foi obtida contra os fazendeiros, mas sobre o próprio movimento. O impacto que a marcha exerce entre fazendeiros e autoridades está servindo de cimento para consolidar os rachas políticos interns que ameaçavam reduzir os sem-terra do Rio Grande do Sul a um grupelho.
Nos anos 80 e 90, os gaúchos eram o esteio do MST no Brasil. Grandes marchas em busca de terra, como uma que reuniu mais de 20 mil pessoas na entrada da Capital, e confrontos como o da Fazenda Santa Elmira, em Salto do Jacuí, quando sem-terra e tropas da Brigada Militar (BM) trocaram centenas de tiros, tornaram os líderes do MST gaúcho pessoas respeitadas dentro da organização. Como recorda um deles, em tom de brincadeira:
- Tiravam o chapéu para falar com a gente.
Essa situação resultou em uma migração de líderes gaúchos para outras regiões do país, levando a missão de organizar e qualificar núcleos do movimento. Terminado o trabalho, muitos desses líderes não retornaram ao Estado. Preferiram se transformar em lobistas do MST nos grandes centros, como Brasília. Os que voltaram, se encastelaram na direção do movimento e não permitiram a alternância de poder.
O resultado desse encastelamento foi a decadência política que resultou em estratégias de luta que isolaram o MST perante a opinião pública. Os líderes apostaram que reverteriam a situação elegendo a Coqueiros como alvo. Já conquistaram a primeira vitória.
"Não desistirei da Coqueiros"

Entrevista: Félix Guerra, proprietário da Fazenda Coqueiros
Diante da ameaça de mais uma invasão à Fazenda Coqueiros, já tomada por grupos de sem-terra em outras oito ocasiões, o dono da propriedade, Félix Guerra, diz que sua defesa é a lei. Mesmo assim, ele acompanha as marchas do MST em direção a sua propriedade com preocupação. Ontem à tarde, Guerra disse que, se desistisse da Coqueiros, estaria rasgando a Constituição. Ele concedeu a seguinte entrevista a Zero Hora:
Zero Hora - Como o senhor vê as marchas ue estão sendo realizadas pelo MST, anunciando uma próxima invasão à Fazenda Coqueiros?
Félix Guerra - Essas marchas organizadas pelo MST são passeios de ônibus com caminhadas de turismo dentro das cidades por onde passam. Por outro lado, mostra que eles (os sem-terra) estão se rebelando contra as decisões judiciais, anunciando crimes. O que não dá para entender é como está demorando tanto tempo para que a Justiça tome providências em relação a este anúncio de invasão pelo MST.
ZH - O senhor está fazendo alguma coisa para se defender?
Guerra - Minha defesa é a lei. Todos os dias, tomamo providências para preservar a nossa propriedade reconstruindo as cercas e consertando os estragos que eles fazem. Por outro lado, a Brigada Militar terá de cumprir com a sua parte, o Ministério Público e o Judiciário também.
ZH - Qual é sua expectativa em relação ao término desta marcha?
Guerra - O MST está dizendo que, desta vez, ou vai ou racha. Eu acho que racha. Eles escolheram a vítima errada. Não vou desistir da Coqueiros, ou estaria rasgando a Constituição.
 
A fazenda na mira do MST
Parte 1 Parte 2
CLEBER BERTONCELLO E
HUMBERTO TREZZI
Colaborou Marielise Ferreira
O Rio Grande do Sul não vê nada igual há 25 anos, desde quando o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ainda não tinha esse nome. Em forma de tridente, colunas formadas por quase 2 mil sem-terra marcham rumo a uma área de cerca de 20 quilômetros de extensão, em Coqueiros do Sul, que pode se transformar no palco do mais impactante conflito agrário da história gaúcha.
É a maior mobilização do MST desde as sucessivas invasões à Fazenda Annoni, então uma das mais extensas do Estado, com 9,5 mil hectares, entre 1982 e 1985, ano em que ela acabou desapropriada.
O alvo é a Fazenda Coqueiros, com 7 mil hectares (a maior do norte do Estado) e não por acaso localizada ao lado da antiga Annoni. A intenção é a mesma de 25 anos atrás: transformar a Coqueiros, pertencente à família Guerra, num mar de pequenas propriedades, unificando sob a bandeira do MST todas as terras situadas entre as duas principais rodovias da região, a BR-386 e a RS-324.
Na sexta-feira, dois grupos do MST, chegaram a cerca de 60 quilômetros da Fazenda Coqueiros. Um, pelo Norte, acampou em Palmeira das Missões. Outro, ao Sul, montou base na localidade de Tio Hugo. O terceiro contingente de sem-terra está um pouco atrasado, em Santa Maria.
A marcha só não progrediu porque está proibida de avançar pelos limites de Carazinho, Santo Antônio do Planalto, Chapada, Almirante Tamandaré do Sul e Coqueiros do Sul - onde fica a fazenda Coqueiros. O veto partiu da juíza Marlene Marlei de Souza, de Carazinho. Os manifestantes juram lutar até o fim para derrubar a liminar concedida pela magistrada.
Caso se aproximem da fazenda, os cerca de 1,8 mil sem-terra encontrarão pela frente mais de 700 ruralistas que prometem ajudar o patriarca da família Guerra, Félix, a impedir a invasão da Coqueiros. O temor de um confronto entre os dois grupos ideologicamente opostos fez com que a Brigada Militar desembolsasse, até agora, exatos R$ 634.347. O valor foi despendido em diárias, transporte, comida e acampamento para mais de 300 policiais que monitoram o avanço dos sem-terra. O comandante da BM, coronel Nilson Bueno, diz que os gastos só cessariam se o MST interrompesse a marcha.
Os sem-terra nem cogitam seguir o conselho até porque já invadiram oito vezes a propriedade desde 2004. A fazenda foi declarada produtiva por técnicos do governo federal, mas o MST insiste na desapropriação por motivos ideológicos e econômicos. Alega que há "interesse social" na medida para assentamento de famílias paupérrimas - e no Ministério da Reforma Agrária tramita um projeto nesse sentido. Diz que é moralmente indefensável alguém ser dono de uma área tão grande. Almeja também as férteis terras dos Guerra, 50% mais valorizadas do que as da Fronteira, por exemplo.
As oito invasões ocorreram a partir de dois acampamentos do MST montados junto à fazenda e que reúnem, cada um, 500 pessoas. A BM aponta que houve um aumento de 154% no número de crimes registrados na região desde a data da primeira invasão. Já os sem-terra acusam os PMs de fazer "segurança particular" para a família Guerra. No entender do MST, ações realizadas pela BM, como a proteção dos funcionários durante o plantio e a colheita de soja e milho, explicitariam essa idéia. O comando da Brigada afirma que se trata de "ações preventivas".
Agoa, além dos mil sem-terra acampados junto à fazenda, os Guerra aguardam a aproximação de outros 1,8 mil. O clima é de tensão. Ontem, os sem-terra que estão em um dos dois acampamentos montados junto à Coqueiros jogavam futebol. Perto dali, funcionários dos Guerra transitavam pela fazenda.
 
 
 
Guerra Irregular Moderna
 
Manobra Estratégica no Sul
MST x ?
Nelson Düring
Enquanto as atenções estão voltadas para a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, no extremo norte, pelo desdobraento político-militar deste conflito, outro evento avança de forma silenciosa no extremo sul do Brasil.
Desde o início de Setembro o MST realiza a movimentação de três colunas que partiram de diferentes pontos do estado do Rio Grande do Sul. O que pode ser mais um lance na estratégia de capitalização de mídia pelo movimento irregular, apresenta interessantes nuances.
Primeira Nuance – A intervenção federal na área de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul conduzida pelo Ministro da Justiça Tarso Genro. A intervenção foi aceita pelo casal Crusius (Governadora Yeda e marido) como um petit “Coup d´Etat”.
Segunda Nuance – Em 03 de Abril de 2007, assumia como novo secretário de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul, o Delegado da Polícia Federal José Francisco Mallmann. Delegado federal com mais de 30 anos de carreira e ocupava o posto de Superintendente Regional da Polícia Federal no Rio Grande do Sul. Substituíu o Dep. Federal Enio Bacci, do PDT/RS, que atraia grande apoio popular por comandar uma postura mais rígida dos órgãos de segurança pública no enfrentamento à criminalidade. Após a formação de uma falsa crise com o anterior secretário, a governadora tucana Yeda Crusius aceitou a intervenção federal na segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul. A colocação do Delegado Federal Mallmann, como Secretário da Segurança e a federalização de várias ações pontuais na área de Segurança Pública para capitalização de mídia pela Polícia Federal. Objetivo apoiado pelo Diretor-Geral da Polícia Federal Luiz Fernando Corrêa.
Terceira Nuance – A tentativa de desestruturação e subordinação a atividades menores pela Brigada Militar, comandada pelo nova direção da Segurança Pública do Estado.

Quarta Nuance - Surge o MST com seu movimento de três colunas, que se deslocam pelo Estado. NA região considerada berço do MST, a ação soa como mais um movimento de mídia, de pressão contra o governo e o tradicional confronto com os ruralistas, orquestradas pelo movimento irregular.
O alerta surge por um dos principais autores, o documento final do 3º Congresso do Partido dos Trabalhadores:
”Os movimentos sociais se beneficiam das políticas públicas e dos canais de participação popular, quando abertos pelos governos integrados por petistas. Ao mesmo tempo, a lógica dos movimentos sociais é autônoma em relação aos governos e muitas de suas reivindicações se chocam com definições de governo provocando conflitos institucionais entre Movimentos e Governos e conflitos políticos entre petistas atuantes nos Movimentos e nos Governos.” (PT CONCEPÇÃO E FUNCIONAMENTO – pág.5)
As marchas aparecem ao público como um esforço de fortalecimento de imagem e domínio da máquina do Partido sobre a burocracia do MST, como mencionou o jornalista Carlos Wagner (Vitória dos sem-terra sobre os sem-terra).
A realidade tem uma nuance mais cinza e nebulosa e levado as áreas de inteligência federal a um ataque de nervos. O que pareceu ser um grande golpe sobre o casal Crusius, voltou-se contra o Ministro Tarso Genro e o Palácio do Planalto. O Ministro não escondeu sua preocupação em evento de assinatura do memorando com 11 prefeituras da região de Grande Porto Alegre, realizado no Sábado, 06 Outubro, na sede da PF, em Porto Alegre.
Mais as seguidas reuniões dos órgçaos federais: Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Comando Militar do Sul (CMS) expõem a preocupação do Palácio do Planalto.
A primeira medida foi tentar devolver a Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul ao Casal Crusius, que tem feito ouvidos de mercador. O ouvidor-geral da Secretaria de Segurança RS, Adão Paiani, viajou a Brasília, em 29 de Setembro, para falar com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Para a imprensa foi apresentado como a solicitação de garantias de que a fazenda Coqueiros não será alvo do Incra para fins de reforma agrária. Na realidade foi a a de lembrar a responsabilidade do governo federal.

A outra foi de repor no comando das ações Coronel BM Paulo Roberto Mendes, que estava envolvido em ácida discussão com os clubes de futebol sobre pagamentos de segurança em dias de jogo, no Comando das Operações, ao menos para a Mídia, embora a última palavra fique com o Palácio do Planalto.
O que será a nona invasão da Fazenda Coqueiros, desde 2004, insere-se em um cenário muita mais amplo, do que a mera questão da Reforma Agrária
O que está sendo jogado no Rio Grande do Sul é mais uma peça do xadrez de poder entre Hugo Chávez e Luiz Inácio. A precipitação do Ministro Tarso Genro em federalizar a área de segurança do estado foi o movimento que faltava para ser montada a maior bomba do governo petista.
Um ano atrás no Palácio Guaíra, em 22 Abrl de 2006, pelo próprio Chávez, em um evento da Via Campesina na presença do Governador José Requião (Chávez quer unir sem-terra da AL).
Suas forças agindo na cooptação do MST e da já alinhada Via Campesina aos dogmas bolivarianos, viram a oportunidade de colocar em xeque o controle dos movimentos irregulares, sociais na terminologia da esquerda, pelo Governo Luiz Inácio e a máquina do PT.
O acerto pelo domínio dos movimentos irregulares tem custado caro aos brasileiros, no primeiro semestre a invasão da hidrelétrica de Tucuruí, pôs em risco o sistema interligado de dstribuição de energia elétrica.
O avanço em amplos segmentos do área militar têm sido bloqueados, porém sempre há o risco de um novo 30 de Março.
Agora o custo deste movimento de colunas que já dura 45 dias e provavelmente pode entrar Novembro adentro tem exaurido os cofres do governo estadual.
Fontes ligadas a PRF mencionam que a Brigada Militar tem mobilizado1.000 homens diariamente, para acompanhamento das colunas e manutenção de forças de reserva. Todo o apoio logístico à PRF, já que as colunas andam preferencialmente em rodovias federais tem sido fornecido pela Brigada Militar. Há uma grande quantidade de veículos discretos, dos órgãos de segurança, acompanhando as movimentações relacionadas às colunas.
A própria PRF tem mostrado um comportamento incomum no acompanhamento das colunas com apresentação de armamento pesado como a foto exclusiva de Defesa@Net.
Comandante Militar do Sul, Gen Elito Siqueira, prepara suas tropas para o Exercício Cmbinado Operação Charrua, que ocorrerá em Novembro nos três estados do Sul, em especial no Rio Grande do Sul. A expectativa do Comando do Exército e do próprio Ministério da Defesa (MD), é que o jogo tenha acabado antes da Operação Charrua. E talvez relembre que era bem mais fácil liderar as forças de 18 países como Force Commander da MINUSTAH que o presente momento.
A agenda do movimento irregular é a criação de um “Território Livre”, anexando as áreas da Fazenda Coqueiros – “num mar de pequenas propriedades, unificando sob a bandeira do MST todas as terras situadas entre as duas principais rodovias da região, a BR-386 e a RS-324”.
A área livre, certamente bolivariana, no extremo sul do Brasil causa preocupação além fronteiras. As chancelarias da Argentina e o Uruguai já indicaram reservadamente ao Governo Brasileiro os receios.

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