Apreciações de serviços de inteligência interamericanos e europeu dão conta de que as forças armadas da Venezuela não conseguem passar à sociedade o largo inconformismo reinante dentro das organizações militares com o avanço das ambições socialistas e ditatoriais. O sistema político, obstinadamente em implantação pelo presidente, tenente-coronel Hugo Chávez Frias, contraria os postulados da democracia e defesa da Pátria, jurados pela espada do oficialato. Reina tácito temor entre os militares. Serviço secreto venezuelano está atento, aqueles que ousarem externar a opinião pessoal sobre o regime bolivariano imposto sofrerão as providências chavistas.
É intensa a mobilização de profissionais liberais, professores, intelectuais, estudantes, comunicadores, militares da reserva e religiosos, contra as nuvens negras avistadas no horizonte venezuelano. Eles são encontrados denunciando as ameaças da reforma constitucional em diversos recintos de entidades privadas de Caracas e municípios de maior expressão, promovendo a conscientização boca a boca, se necessário, face ao patrulhamento dos movimentos chavistas e agentes da policia política do Palácio Miraflores. A igreja Católica está motivando outros cultos a sensibilizarem seus fiéis sobre os evidentes riscos às liberdades fundamentais da democracia. Ostensivamente, é o movimento líder de oposição a Chávez, no momento incomodado com a ampla difusão do documento da Conferência Epicospal da Venezuela que qualifica a sua reforma constitucional como imoral, sobretudo por já ter aprovado a reeleição presidencial sem limites e ensejar a perpetuação de aventureiros.
Comandantes subservientes do tenente-coronel Chávez Segundo avaliações de inteligência, mais de 65% dos oficiais superiores que comandam as forças de terra, mar e ar, são considerados cordatos com as pretensões da revolução socialista de Hugo Chávez, principalmente por desfrutarem de postos de prestígio e soldos reforçados. A maioria é carente em discussões e reflexões sobre o desalinhamento da política do país com o mundo globalizado e suas relações internacionais. Em geral, são avaliados pelos seus subordinados como omissos nas oportunidades de pronunciamento esclarecedoras sobre o momento político nacional e latino-americano dentro dos quartéis.
Pode-se constatar, entre jornalistas, núcleos de estudos políticos universitários e partidos de oposição, a acalentada esperança de que somente uma rebelião encabeçada por oficiais de estado-maior contra comandantes poderia provocar um turbilhão pela defesa da democracia. Assim, definiria a aparente coesão militar, gerando um catalisador movimento surpresa em nível nacional e provável interdição da aventura ditatorial do paraquedista Hugo Chávez, mestre de outros presidentes. O fato alcançaria imediato apoio e adesão de todas as camadas da sociedade inconformada com o verdadeiro torniquete político institucional contra a democracia, a iniciativa privada e a liberdade de expressão, situação esta que arrasta o país para a pobreza, a marginalização e o crime generalizado, conjuntura escondida pela imprensa subjugada ao chavismo. Forças armadas traidoras da Nação Dirigentes da sociedade civil estão inconformados com a submissão de seus soldados e percebem a Nação traída pela permissão e conivência com o processo de implantação comuno-socialista na Pátria do Libertador. A sociedade está em processo de eminente curto-circuito de tomada de consciência e confronto com o seu grande inimigo, o próprio Presidente da República, e disposta para um campo de batalhas de manifestações públicas, até com o sangue da juventude, trabalhadores e políticos, assim que, nos primeiros dias de novembro, a Assembléia Nacional cativa de Chávez aprovar as 61 propostas do “ditador bolivariano”. Alterações da carta magna culminarão com um referendo popular a se realizar no dia 2 de dezembro, por convocação das autoridades eleitorais, validando ou não o que seria próprio de uma assembléia Nacional Constituinte. As forças armadas da República da Venezuela, depositárias da honra do patrono Simon Bolívar, caso permitam a implantação da configuração do primeiro Estado comunista do século XXI nas Américas, passarão para a história política e militar como traidoras da sua Nação, exemplo que nenhum povo gostaria assistir seus militares seguirem. (OI/Brasil acima de tudo) Por Orion Alencastro Do Observatório de Inteligência |
10.29.2007
Venezuelanos serão traídos por suas Forças Armadas
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Um comentário:
Fiquei impressionado pela quantidade de mentiras e das des-informações que o senhor tem sobre o que esta acontecendo na Venezuela.De onde o senhor pegou a informação? Da midia internacional? do Globo? do Wahington Post? da CNN? Acho lamentável que o Senhor reproduz tanta falsa informação e que não pequise seramente, além das "informações" parcializadas que o senhor da como certas. A historia ensina-nos a dubitar sobre a verdade. Bom dia e obrigado
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