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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

10.17.2007

A EXCLUSÃO SOCIAL NO BRASIL É FRUTO DA IDIOTIA ANTICAPITALISTA

Esse tal Fórum Nacional da Democratização da Comunicação (FNDC) reúne sem dúvida um apreciável grupo de dinossauros. Se existe herança maldita foi essa deixada por Daniel Herz, mentor desse Fórum (já falecido) e que passou a vida inteira falando nessa história de democratização da comunicação e tripudiando sobre a rede Globo. Não fez mais nada além disso. É preciso desmistificar esta história mentirosa de "democratização da comunicação".

Esse Fórum costuma fazer vistas grossas a todos os tiranos, como Fidel Castro, Chávez et caterva. Adula a bandalha do PT e apóia, evidentemente, a TV Petralha que vai sendo colocada goela abaixo da população brasileira via medida provisória. Para começo de conversa, trata-se de um acinte, já que medida provisória é uma alternativa voltada a projetos de urgência, o que não é o caso.

Agora mesmo o indigitado FNDC veicula uma nota em seu site que se constitui numa pérola, comprovando que seus responsáveis representam o mais bem acabado exemplo da idiotia latino-americana. Vejam:

"O surgimento dos provedores de Internet e sua forte ampliação, a crescente demanda e utilização dos serviços da rede colocam o Brasil como um dos mais importantes países usuários das novas tecnologias de informação nos últimos 20 anos. A afirmação é do IBGE, a partir de pesquisa realizada no final do ano passado, que mapeou o Brasil por regiões e municípios, no quesito Cultura e Meios de Comunicação. O crescimento observado é mais expressivo nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e nos municípios com mais de 500 mil habitantes, o que ratifica as desigualdades existentes no País – a internet continua restrita a uma faixa da população com mais poder aquisitivo. A concentração dos meios e a carência de conteúdos regionais aparecem evidenciados nos percentuais expostos pela pesquisa".

Parece mentira, mas é verdade. Trata-se de uma idiotice histriônica. O que está acontecendo, note-se, à revelia do maldito estatismo, é a tendência de universalização do uso dos computadores e da internet. É o que a pesquisa do IBGE está dizendo!

Independentemente de qualquer governo, o uso da internet e do computador será no imediato futuro tão trivial quanto traçar um prazo de arroz e feijão. Graças ao capitalismo, à economia de mercado e às privatizações, qualquer pessoa hoje pode ter acesso à internet. Mesmo que não tenha computador pode usar uma lan house e com uns trocados acessar a grande rede.

A produção em escala dos artefatos de tecnologia, como telefones celulares e computadores, tem feito cair drasticamente o seu custo. Além disso, esses produtos são vendidos à prestação com mensalidades que custam uma merreca. Ave! capitalismo e economia de mercado!

Mas o FNDC, como o governo petralha, precisa alimentar essa história de pobrismo e insuflar a luta de classes; afirmar que há desigualdade e que tais. Tudo conversa. O que eles têm é medo de perder as boquinhas que mantêm através de ONGs, Fóruns, etc... São arautos do atraso em seu próprio benefício.

Essa gente não suporta a economia de mercado porque sabe que, na medida em que o capitalismo avança, diminui a pobreza e aumenta o acesso de todas as faixas da população aos bens de consumo. A mobilidade social positiva determina não só maior bem estar para quem estava na penúria econômica, mas muda o comportamento das pessoas. Se determinado grupo de pessoas alcança um patamar acima em sua situação econômica, passa a professar imediatamente os valores daquela classe à qual acaba de ingressar.

O caso da telefonia já é suficiente para demonstrar como a privatização das teles foi importante para popularizar o uso do telefone celular. Antes, quando as teles eram estatais, telefone celular era objeto de luxo, só usado pelos ricaços. Imagine uma pessoa que jamais sonhava em ter um celular e passou a desfrutar desse benefício tecnológico? É claro que não abrirá a mão de ter um desses aparelhos e lutará em busca dos recursos necessários para mantê-lo.

O que me deixa imensamente alegre e satisfeito é que a minha faxineira possui um bom telefone celular. Anda bem arrumada, come bem e não quer nem ouvir falar de pobrismo. Acontece, é claro, que ela trabalha, não é uma botocuda preguiçosa. Levanta às 5 horas da manhã e pega dois ônibus. Juntando a renda familiar essa mulher consegue uma vida digna e continua lutando para ter maior conforto. Isto é natural e deve ser incentivado. Esta é a questão.

Hoje qualquer pessoa que luta e trabalha pode ter um telefone celular, como pode ter uma televisão, uma geladeira, um máquina de lavar roupa ou um fogão.

E isto é possível não em razão do estatismo, mas em decorrência da economia de mercado, da propriedade privada dos meios de produção que se sujeita à competitividade e às severas leis de mercado e a produzir em grande escala. As novas gerações não sabem, mas até os anos 60 eram poucas as famílias que podiam ter um refrigerador. A vinda de multinacionais para o Brasil é que permitiu a produção local desses produtos a preços mais competitivos, enquanto ampliou-se o sistema de crédito e a venda a prestações compatíveis com a realidade dos salários.

Mas o FNDC evidentemente não deseja isso. Quer que tudo funcione como na ilhota de Fidel Castro, onde os jovens, para se comunicar pela internet têm que se disfarçar de turista e usar o serviço em um hotel, conforme mostrei dia desses no meu blog. Esta é a "democratização da comunicação" que postula o famigerado FNDC.

O Brasil precisa apenas e somente de capitalismo de verdade, começando por privatizar a Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Infraero e mais uma centena de empresas estatais que locupletam a camarilha de amanuenses profissionais. Não fosse esta funesta realidade jamais estaria em discussão a aprovação da CPMF.

A exclusão social existente no Brasil decorre do gigantismo estatal que inibe o capitalismo. A mais valia, para utilizar aqui um conceito marxista, é sugada pelo Estado através de impostos em cascata sobre a atividade econômica. O Fórum Nacional da Democratização da Comunicação é um exemplo concreto da idiotia anticapitalista que só contribui para perpetuar o atraso e a exclusão social enquanto patinarem na ideologia, defendendo a estatocracia.

por Aluízio Amorim

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