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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

11.09.2007

Barbarizantes e barbarizados

RIO DE JANEIRO - Muito antes de Colombo, OS astecas criaram no México uma
civilização Rica e poderosa, com belíssima arquitetura, vastos conhecimentos
de astronomia e matemática e um sistema político, religioso e militar
articulado e eficiente, que dominava toda a região. No século 15, sua
capital, Tenochtitlan, tinha 200 mil habitantes e for a construída num lago
a 4.000 metros de altitude, com ilhas ligadas por pontes e canais, como uma
Veneza artificial, dotada de sistema de água e esgoto e inexpugnável. Em
muitos campos científicos, sua cultura e prática estavam séculos à frente DA
dos europeus.
Nesse tempo, Lisboa tinha 60 mil habitantes, uma média de dois banhos por
ano, as ruas eram imundas de dejetos, o povo era pobre, assolado pelo frio,
pela fome, pelas pestes e pelas guerras.
Em 1480, um sábio asteca concluiu, observando OS astros, que a Terra era
redonda. Construiu uma Grande embarcação, cruzou o Atlântico com uma
tripulação de oito homens e descobriu a Europa. E se horrorizou com a
sujeira, OS corpos ardendo nas fogueiras DA Inquisição, as guerras e as
doenças devastadoras, por um Deus ávido de sangue. Eram uns bárbaros,
concluiu o asteca. E voltou para Casa convencido de que, cedo ou tarde, OS
fedorentos chegariam ao México com suas caravelas e canhões, atraídos pelas
lendas de ouro e riquezas.
A melhor estratégia era conquistá-Los e civilizá-Los antes que else o
fizessem, ele adverte o imperador, pedindo-lhe uma esquadra e um exército
para a invasão. Os bárbaros tinham um fabuloso animal bélico, o cavalo. E
uma prodigiosa invenção que OS levava a toda parte: a roda.
Como seria o "Novo Mundo" dos astecas na velha Europa?
É o eletrizante enredo do romance "O Conquistador", do argentino Federico Andahazi.

Por
NELSON MOTTA
Folha de são Paulo 9/11/2007
Postado por MiguelGCF > IMPUNIDADE > VERGONHANACIONAL



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