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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

11.08.2007

ula encerra encontro com MST após invasão

Fonte: Jornal Folha de São Paulo

Lula encerra encontro com MST após invasão

Durante encontro na Granja do Torto, presidente questiona dirigentes do movimento sobre a ação contra ferrovia da Vale

Planalto tentou esconder a reunião, que não constava da agenda oficial de Lula; petista recebeu os sem-terra pela última vez em 2005.

EDUARDO SCOLESE

Um encontro às escondidas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a cúpula do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) terminou em clima de mal-estar ontem pela manhã, na residência oficial da Granja do Torto.

O motivo do estresse veio por telefone. Nos minutos finais da reunião, um assessor levou a Lula o recado, transmitido pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência, segundo o qual integrantes do MST tinham acabado de invadir a estrada de ferro da Vale do Rio Doce, no sudeste do Pará (leia texto nesta página).
Segundo relato à Folha de participantes do encontro, Lula fechou a cara e questionou o movimento sobre mais uma invasão na área da companhia, a segunda em menos de um mês. O presidente ouviu uma rápida resposta e, já atrasado para um evento no Palácio do Planalto, aproveitou para encerrar o encontro. Não houve bate-boca.

Logo após a primeira invasão, o governo foi cobrado pela Vale para que tentasse conter as ações do MST, que, em setembro, liderou um plebiscito favorável à reestatização da empresa e, no mês seguinte, invadiu a ferrovia da mineradora.

Na reunião, Lula mais ouviu do que falou. Por uma hora e meia, dirigentes do MST cobraram dele o assentamento de acampados, a atualização dos índices de produtividade, a reestruturação dos assentamentos e uma atenção ao avanço das monoculturas, como cana e soja, e dos transgênicos.

Lula mostrou-se surpreso com as cobranças: "Estou chocado com algumas dessas questões. Pensei que estivessem resolvidas, mas não estão", disse.

Houve espaço para brincadeiras. Ao entrar na sala, Lula interrompeu uma conversa de ministros e sem-terra sobre tendências políticas no governo. "Quem está mais à esquerda no governo é o [Henrique] Meirelles [presidente do BC]", disse Lula, provocando risos. Mais adiante, Lula ouviu críticas ao modelo econômico.

Do governo, participaram os ministros Luiz Dulci (Secretaria Geral), Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) e Dilma Rousseff (Casa Civil) e o presidente do Incra, Rolf Hackbart. Do MST, oito dirigentes nacionais, entre eles João Pedro Stedile, Jaime Amorim e Marina dos Santos.

O MST cobrava uma conversa com Lula desde o ano passado -a última havia sido em maio de 2005, após uma marcha entre Goiânia e Brasília. Em maio, um encontro às escondidas, nos mesmos moldes do ocorrido ontem, havia sido agendado para a residência da ministra Dilma, mas foi adiado em cima da hora por conta da crise da Operação Navalha.

Ontem, o Planalto tentou esconder a reunião. O encontro não constava da agenda oficial de Lula e só foi confirmado quando estava em andamento. Questionado, Cassel disse: "Essas reuniões são muito informais mesmo. São reuniões de conversas, reuniões longas".

 

Lula recebe MST, mas evita fazer promessa

Encontro foi omitido da agenda, já que o governo tenta evitar atritos com ruralistas
Leonencio Nossa

Sem querer irritar a bancada ruralista, no momento em que tenta prorrogar a CPMF, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu ontem de manhã a cúpula do MST de forma discreta, quase sigilosa, na Granja do Torto. O encontro, o primeiro do novo mandato, foi "camuflado" - a agenda oficial só indicava reunião com o secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci.

Havia um ano e seis meses que Lula não recebia a cúpula do MST.. Em julho de 2003, em plena onda de ocupações, lideranças foram pela primeira vez ao Planalto. O encontro causou polêmica, pois Lula colocou um boné do movimento.

Na reunião de ontem, a quarta desde 2003 e a primeira sem fotos, Lula se disse impressionado com os relatos sobre a situação de 150 mil famílias acampadas. "Estou chocado com as questões que estão colocando", disse, segundo um participante.

A negociação da CPMF foi levantada pelo MST, que reclamou da intenção do senador Valter Pereira (PMDB-MS) de indicar o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Estado, em troca de apoio.

Lula chegou a quebrar a ponta de quatro lápis ao anotar as queixas do MST. Mas em nenhum momento se comprometeu a resolver os problemas. Participaram os ministros Dulci, Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) e Dilma Rousseff (Casa Civil), além de dez líderes do MST, incluindo o dirigente nacional João Pedro Stédile.


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