Achei-a tristíssima, não porque o rapaz deixou a gloriosa MB - ele não a merecia - mas por ver como são feitas as escolhas profissionais hoje em dia. Nas entrelinhas, e em meio a incontáveis queixas, ele deixou claro que o mais importante era "o salário" e acabou optando por quem deu o lance maior.
No início da carta ele diz que fez vestibular para engenharia numa universidade do Rio e a Escola Naval. Sua escolha foi claríssima: na MB ele teria curso GRÁTIS, além de salário e status perante a sociedade; se pequeno ou não o salário, era um EMPREGO e uma formação profissional com custo zero. Lá dentro, como não trazia na alma a vocação Militar - e isto é para ELEITOS - ridicularizou o sacerdócio da profissão e achou-se no direito de julgar tudo e todos ainda nos cueiros. Não aprendeu NADA sobre disciplina, hierarquia e foi espelhar-se num dos maiores antros comunistas que é a Petrobras.
Tinha que ficar contaminado. Todo mundo tem o direito de procurar suas melhorias salariais e uma vida digna mas, nesse caso, o que contou foi o salário que ele ainda teve a ousadia de humilhar a todos, que não têm culpa das coisas estarem assim, dizendo que ia ganhar o mesmo que um Contra-Almirante.
Achei deplorável, mesquinho, e se ele imagina que o serviço público vai lhe dar "dignidade" e "respeito", que ele dizia não ter na MB, o tempo dirá; ele vai aprender em que mundo cão se meteu e quiçá sentirá saudades tarde demais.
Me envergonha que seja este o pensamento da maioria dos jovens de hoje. Ninguém mais é vocacionado a nada que não seja ganhar muito dinheiro; por isso o mercado está repleto de profissionais incompetentes. Foi bom ele ter saído. A gloriosa Marinha do Brasil é grande demais para sua alma pequena, mesquinha, ingrata, que hoje cospe no prato que o alimentou e fez dele um homem. Não existem mais espartanos; só meninos mimados e voluntariosos.
Sds, MG
Postado por MiguelGCF > IMPUNIDADE > VERGONHA NACIONAL
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