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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

11.14.2007

O último ato da farsa

Caso Renan

Vocês viram como o Caso Renan Calheiros sumiu do espaço nobre da mídia?

Não é culpa dela. Outros assuntos mais candentes se levantaram - entre eles a prorrogação da cobrança da CPMF. De resto, caiu a ficha de Renan e ele fez o que deveria ter feito há seis meses: licenciou-se do cargo de presidente do Senado e submergiu.

Mais adiante, e em grande estilo, renunciará de vez ao cargo.

De repente, não mais do que de repente, Leomar Quintanilha (PMDB-MT), presidente do Conselho de Ética do Senado e aliado de Renan, anunciou ontem à noite que Renan será julgado amanhã pelo Conselho.

Amanhã não será. Amanhã os senadores João Pedro (PT-AM) e Jefferson Péres (PDT-AM) apresentarão seus relatórios sobre mais dois processos a que Renan responde.

João Pedro pedirá a absolvição de Renan. Perés, a condenação.

Alguns senadores pedirão vista dos relatórios. E o julgamento ficará para a próxima semana.

O Conselho deverá condenar Renan por quebra de decoro no processo relatado por Péres. Mas em seguida Renan será absolvido no plenário do Senado.

Está tudo certo por lá. E com o governo também.

Gostaram? Esperavam o quê?

Ora, ora, ora...

(Aqui, uma memória sobre o Caso Renan feita por Carol Pires, repórter do blog:

1. Acusado de ter tido despesas pessoais com a ex-amante Mônica Veloso pagas por um lobista da empreiteira Mendes Júnior, Renan acabou absolvido por seus pares.

2. Irmão de Renan, o deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL) vendeu uma empresa falida de refrigerantes em Alagoas à cervejaria Schincariol. Renan ajudou a cervejaria a se livrar de dívidas junto ao INSS. João Pedro (PT-AM) é relator do caso no Conselho de Ética.

3. Renan é acusado de ter comprado um jornal e duas emissoras de rádio em Alagoas usando "laranjas" e dinheiro não declarado à Receita Federal. O relator do processo no Conselho é Péres.

4. Renan é acusado de embolsasr dinheiro desviado de ministérios comandados pelo PMDB. O relator do processo, Almeida Lima (PMDB-SE), servo de Renan, diz que não tem previsão para entregar seu parecer ao Conselho.

 6. Renan é acusado de mandar espionar os senadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Demóstenes Torres (DEM-GO) que votaram por sua condenação no processo em que ele foi absolvido pela maioria dos seus pares no plenário. Esse novo processo ainda está sem relator.

 6. Renan é acusado de facilitar a destinação de dinheiro do Orçamento da União para uma empresa fantasma de um funcionário do seu gabinete. O processo só será remetido (se for) pela direção do Senado ao Conselho de Ética depois que ali forem julgados os demais processos.)

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