>> vergonha nacional >> Impunidade >> impunidadE I >> impunidadE II >> VOTO CONSCIENTE >>> lEIA, PARTICIPE E DIVULGUE

Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

11.12.2007

Pasmem! Sem-terra morto no Paraná era funcionário do Estado

Encaminho mais uma vez aos amigos um elucidativo artigo do bravo jornalista Paulo Martins.  Que tristeza não ter a nossa Mídia, pelo menos, uma dezena de vozes como a dele !  Que pena só poder vê-la difundida pela Internet! Por isso mesmo, é OBRIGAÇÃO NOSSA REPASSÁ-LA PARA O MÁXIMO DE AMIGOS E PESSOAS DE NOSSAS RELAÇÕES !

VEJA MEU ARTIGO DE HOJE NA GAZETA DO PARANA :
ÁRBITRO: LAMPIÃO

Que policia é essa ? Que Estado é esse ? Que governo é esse ? Que Ministério Público é esse ? Devem estar tentando montar uma espécie de “irresponsabilidade coletiva” para livrarem-se do acerto de contas pessoal, que deverá ser inexorável se algum dia a lei e a ordem forem resgatadas, e o será, ou estaremos habitando uma latrina e não uma sociedade. Fatos irrefutáveis: “Policia de Cascavel é afastada das investigações em torno da criminosa ação da Via Campesina, por estar seguindo os padrões legais e racionais exigidos pelas circunstâncias. Assume um tal de “Cope”, denunciado no Ministério Público por advogado, como praticante de terrorismo psicológico contra uma das partes envolvidas. Se não bastasse, é montado esquema apelidado de “reconstituição”, do qual participa apenas a parte invasora, ou seja, a que abriga os delinqüentes estando, entre os mesmos, o assassino do segurança da área, profissional com carteira assinada, arma registrada, cadastrado na policia federal e tudo mais. Na hora da “reconstituição” observa-se um caminhão do governo do Estado tentando entrar na área para descarregar um milhão de reais em equipamentos de informática, destinado aos que são chamados de “sem terras”. Como o clima era de “reconstituição”, o caminhão retira-se rapidamente do local para que não seja flagrado pela imprensa. Equipamento de informática para invasor, enquanto que, em muitas escolas, as crianças chegam a usar dependências de banheiros por não contarem nem mesmo com espaço físico para a atividade. Legistas de Cascavel – assim como a correta policia que conduzia o caso como deveria ser conduzido – são desmoralizados pela decisão da vinda de alguns “Badan Palhares”, enviados de Curitiba, para “atos legistas”. Constata-se que o invasor que morreu durante a pratica da delinqüência na área – ou seja – durante a invasão, estava lotado como funcionário da Universidade Estadual, tendo sido apurado até seu salário mensal: Três mil reais. O cidadão que se identifica como “delegado do Cope” vem a público para surpreender-nos mais uma vez, ao afirmar que “já sabe quem matou o que ele chama de sem terra”, desprezando, ao sabor do insulto a nós, sociedade, a imperativa informação sobre “quem assassinou o segurança”. Quando da chegada da “canoa” para o que debochadamente chamaram de “reconstituição”, estavam fazendo o que os delinqüentes que permanecem na área depois de assaltada ? A Coluna responde: Jogando futebol. É irrefutável que estamos num processo de degeneração, processo esse que estimula voltarmos a indagar o que está lá em cima, no início desse artigo:  Que policia é essa ? Que Estado é esse ? Que governo é esse ? Que Ministério Público é esse ?  Não sugiro convocarem Ary Toledo ou Chico Anísio para arbitrarem essa baixaria tendo em vista que ela não é nada engraçada, então, sugiro invocarem para arbitragem, em algum terreiro de umbanda, o espírito de Lampião. Pronto. Bastará apenas chamar depois o gaiteiro para que o baile da degradação, na ante câmara de indignidade, possa se realizar ao ritmo de vanerões.  

-------Mensagem original-------

Assunto: ENC: Pasmem! Sem-terra morto no Paraná era funcionário do Estado

Da tropa do Requião pode-se esperar TUDO !

Pasmem! Sem-terra morto no Paraná era funcionário do Estado


No dia 27 de outubro, realizou-se um 'ato ecumênico' dentro da Fazenda Cyngenta, invadida pelo MST, pela memória de Valmir Mota de Oliveira, o Keno. Foto: Joka Madruga

Leiam abaixo. A notícia é bem fundamentada e não foi até agora desmentida: Valmir Mota de Oliveira, Keno ou Kenun, o 'sem-terra' morto na Fazenda Syngenta era funcionário da Fundação da Universidade do Estado do Paraná (Funpar) com um salário de quase 3.000 reais!
 
Pela notícia, ficamos sabendo que o líder do MST, segundo uma fonte da fundação, foi admitido em 1º de abril de 2007 como assistente administrativo do projeto Centro Colaborador - que tem convênio com a Funpar.  Curiosamente foi ele desligado da Funpar no último dia 21 de outubro, dia em que morreu no tiroteio com seguranças da Fazenda Experimental da Syngenta, em Cascavel.
 
Não se pense que o povo paranaense está acovardado, conformado e calado com a escandalosa cumplicidade de certas autoridades para com o MST. Colhi no blog do Zé Beto ( http://jornale.com.br/zebeto/2007/10/29/mortos-nao-falam)  vozes que bradam por uma CPI da Funpar.
 
Coloquei em ordem estes apelos, que repasso aos amigos.
 
1. A Funpar trabalha administrando projetos alheios. É uma grande intermediária da venda de serviços de professores, ongs etc. Quem é o dono do projeto e quem é o financiador?
 
2. Como funciona o tal "Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar do Paraná", do Departamento de Nutrição da UFPR?
 
3. A Funpar afirma ter uma "carteira"de 700 projetos em andamento. Que tal vasculhar todos os projetos?
 
4. A Funpar presta contas a quem? A Funpar tem os seus cargos de direção preenchidos por quem? E com que critérios?
 
5. Oportuno também investigar a Fundação porque o goverandor Requião tentou aparelhar a RTVE atraves de um convênio com a Funpar.
 
6. Keno foi admitido com concurso público? Existe uma decisão judicial que determina a realização de concurso público, sob pena de multa diária no valor de R$ 200 mil.
 
7. Que tal uma CPI da Funpar?
 
E para quem não sabe: A Funpar foi criada para dar suporte ao Hospital das Clínicas. Como o hospital não tinha agilidade jurídica para realizar compras de emergência de suprimentos médicos, ambulâncias, móveis hospitalares, contratação de funcionários especializados, foi criada uma Fundação para agilizar o funcionamento e impedir que o mais importante hospital-escola do Paraná parasse por conta da burocracia.
 
Só que alguns espertalhões descobriram que a Fundação serviria para outros fins. Entre eles os fins políticos. Quem sabe alavancar uma candidatura aqui, apoiar um "movimento social" acolá...
 
Agora, a notícia na íntegra.
 
GAZETA DO POVO, 26/10/2007
 
Sem-terra morto era funcionário da Funpar e recebia quase R$ 3 mil por mês
 
por KARLOS KOHLBACH - GAZETA DO POVO ONLINE com informações de Claudemir Hauptmann
 
O líder sem-terra Valmir Mota de Oliveira, conhecido como Kenun, morto durante a reocupação da fazenda experimental Syngenta Seeds, em Santa Tereza do Oeste, na região Oeste do Paraná, era funcionário da Fundação da Universidade Federal do Paraná (Funpar). Oliveira, segundo uma fonte da fundação, foi admitido em 1º de abril de 2007 como assistente administrativo do projeto Centro Colaborador - que tem convênio com a Funpar.
 
No cargo, o sem-terra recebia quase R$ 3 mil por mês. Oliveira foi desligado da Funpar no último dia 21 - dia em que morreu no tiroteio que também terminou na morte do segurança da empresa NF Segurança - contratada pela multinacional. A assessoria da Funpar não comentou o caso e não soube detalhar o projeto Centro Colaborador.
 
O superintendente da Funpar Paulo Afonso Bracarense Costa está participando de uma reunião fora do estado do Paraná e não foi encontrado. Celso Ribeiro, coordenador da Via Campesina, foi procurado pela reportagem, mas a informação é que ele não quer falar com a imprensa - assim como a secretaria do movimento em Cascavel.
 
Por telefone, Ramon Brizola, sem-terra acampado na fazenda, disse desconhecer o trabalho de Oliveira na Funpar. 'Não sei disso. Tem gente do movimento que trabalha, mas não com esse salário. Até onde eu sabia, ele era agricultor', contou. A advogada do movimento, Gisele Cassano, também disse desconhecer o trabalho de Oliveira na Funpar. A assessoria do MST, no entanto, informou que o movimento tinha ciência de que Oliveira trabalhava na Funpar, mas desconhecia o valor recebido mensalmente. 'Sabíamos que ele recebia uma ajuda de custo, mas não R$ 3 mil'. Ainda de acordo com a assessoria, o líder do sem-terra fazia um trabalho de 'organização e capacitação dos agricultores assentados'.
 
http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/parana/conteudo.phtml?id=707845
publicado por Atilio Faoro
http://www.paznocampo.org.br/blogfaoro/blogfaoro.asp 



Nenhum comentário: