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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

11.06.2007

Lula defende presidente venezuelano e o compara a Thatcher

  Aliado de Chávez diz que reforma é golpe. Ataque foi feito pelo ex-ministro da Defesa Isaias Baduel. Lula defende presidente venezuelano e o compara a Thatche
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Três dias depois de a Assembléia Nacional (o Congresso venezuelano) ter dado sinal verde ao projeto de reforma constitucional enviado pelo presidente Hugo Chávez, o governo foi alvo de novas e duríssimas críticas por parte de setores da oposição que incluíram até mesmo ex-integrantes do Gabinete chavista, como o exministro da Defesa Raúl Isaias Baduel, considerado até pouco tempo amigo íntimo do líder venezuelano.

Em entrevista coletiva, o general da reserva assegurou ontem que “ se for aprovada a reforma constitucional estaria sendo realizado, na prática, um golpe de Estado na Venezuela ” . Baduel, que abandonou o governo em julho, é considerado o principal artífice do retorno de Chávez ao poder após o golpe de Estado de 2002. Depois de ter passado para a reserva, o general admitiu suas divergências com o presidente Chávez.
— No século XVIII não existiam constituições porque o que existiam eram monarcas absolutistas e autoritários que tinham todo o poder. As constituições nascem, precisamente, para limitar o poder dos governos — afirmou Baduel.

Segundo o exministro da Defesa , “ qualquer Constituição que elimine limites ao poder deve ser observada com suspeita ” . Baduel pediu aos venezuelanos que se informem sobre o projeto de reforma, que será submetido a referendo no dia 2 de dezembro. — Não deixem que lhes tirem o poder — enfatizou o general. Estudantes fazem mais protestos contra a reforma O relacionamento entre Baduel e Chávez é antigo. Realizaram a carreira militar juntos e sempre foram grandes amigos.


O presidente é padrinho de um dos filhos do general. No entanto, as diferenças começaram a ficar evidentes nos últimos meses. No discurso de despedida, Baduel defendeu a necessidade de construir um socialismo democrático e, assim, oficializou suas críticas ao governo. — Esta não é uma reforma constitucional, é uma transformação do Estado — declarou o general, que defendeu a necessidade de convocar uma Assembléia Constituinte para modificar a Constituição.


O governo chavista também foi criticado ontem pelo presidente do Concílio Plenário da Conferência Episcopal Venezuelana, monsenhor Ovídio Pérez Morales, que acusou o presidente de liderar uma campanha de perseguição contra a Igreja.

— Chávez pretende ser o sumo Pontífice deste país, ou seja, determinar o que os bispos devem dizer, o que não podem dizer, quando devem falar e quando calar — disse. Ontem, várias cidades tiveram manifestações de estudantes contra a reforma.

Em Caracas, a polícia reprimiu protestos com bombas de gás lacrimogêneo, jatos d ’ água e balas de borracha. Em Brasília, embora relutantemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acabou defendendo, de forma velada, Chávez.

Num primeiro momento, Lula afirmou que o presidente venezuelano “ está fazendo aquilo que entende que deva fazer ” na Venezuela. Depois o comparou à ex-premier britânica Margaret Thatcher e ao ex-chanceler federal alemão Helmut Kohl. — É engraçado porque eu já vi Margaret Thatcher ser tantas vezes eleita primeira-ministra, já vi Helmut Kohl ficar tanto tempo e nunca vi ninguém perguntar se vários mandatos sucessivos eram ruins — disse Lula, que defendeu a democracia: — Eu só posso falar pelo Brasil. Vou repetir: eu penso que o Brasil não pode brincar com uma coisa chamada democracia. Muita gente sofreu para que a gente consolidasse nossa democracia. Ela está se fortalecendo.

Por Janaína Figueiredo * Correspondente BUENOS AIRES
* Com Chico de Gois e Eliane Jungblut, de Brasília
O Globo
PRIMEIRO CADERNO - 06/11/2007

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