Ação bolivariana
Editorial
Os partidários de Hugo Chávez no Brasil estão ativos na organização de uma estrutura de apoio às idéias do líder venezuelano.
A importância do país nesse projeto de poder merece a atenção de Caracas, que para cá enviou um dos homens de confiança de Chávez, Maximilian Arvelaiz, e reforçou com mais 15 diplomatas a embaixada em Brasília e os consulados, segundo reportagem do jornal “Correio Brasiliense”.
O Brasil já conta com 20 Círculos Bolivarianos, sete deles no Rio.
São integrados por intelectuais, políticos, sindicalistas, empresários e estudantes, entre eles, membros do PT, do PSol, do PDT, da CUT e do MST. Uma das tarefas de Arvelaiz é percorrer o país para reorganizar os círculos (presentes também no Distrito Federal, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, em São Paulo, na Bahia e no Amazonas), e preparar a primeira Assembléia Bolivariana Nacional, nos dias 8 e 9 de dezembro, no Rio.
É inegável que Chávez tem conseguido, do alto de seus petrodólares, o apoio de alguns países em sua cruzada rumo ao socialismo do século XXI, movimento com nome novo mas ideário já testado e rejeitado pela História. Entre eles, Bolívia, Equador e Nicarágua. A Argentina é cliente preferencial.
Nada contra o inspirador de Chávez - Bolívar, considerado o responsável pela libertação de cinco países sul-americanos do domínio espanhol. O problema é que o guru do venezuelano é Fidel Castro, que passou mais de 50 anos no poder e construiu um regime tirânico e repressivo em Cuba.
O Brasil é uma democracia.
O aumento da atividade dos Círculos Bolivarianos no Brasil coincide com uma reforma constitucional na Venezuela que, por proposta de Chávez, eliminará os últimos resquícios de democracia. Não é o caso do Brasil, interessado em aperfeiçoar as instituições e a Constituição de 1988, aumentar a transparência da administração pública e ampliar o acesso do povo à educação, ao trabalho e à saúde. Sem demagogia.
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