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Agradeço as oportunas e coerentes intervenções dos comentaristas criticando o proselitismo irresponsável do globoritarismo apoiado pela mídia amestrada banalizando as Instituições e o Poder do Estado para a pratica sistemática de crimes. Os brasileiros de bem que pensam com suas próprias cabeças ja constataram que vivemos uma crise moral sem paralelo na historia que esgarça as Instituições pois os governantes não se posicionam na defesa da Lei e das Instituições gerando uma temerária INSEGURANÇA JURÍDICA. É DEVER de todo brasileiro de bem não se calar e bradar Levanta Brasil! Cidadania-Soberania-Moralidade

11.02.2007

Quem aprova a CPMF financia nova eleição de Lula

 O pior é que tem bicudo voador que finge que não vê que ao vender seu apoio à aprovação da CPMF estará garantido o voto da maioria de brasileiros escravos do Estado em Lula, mais uma vez. Rezo todos os dias antes de dormir, para não ter que escrever aqui, no dia seguinte à aprovação da CPMF no Senado, um artigo cujo título será: TUCANOS TRAIDORES! E BURROS!

Por Paulo Moura, cientista político (*)

O povo brasileiro está em vias de ser roubado em mais R$ 40 bilhões de reais por ano até 2011. Eu sei, você sabe, a polícia sabe. Mas, ninguém faz nada. A maioria dos que pagam a conta da roubalheira e da incompetência dos nossos governantes não sabe que é alvo de extorsão em cada compra que faz. Muita gente, inclusive com diploma universitário, pensa que, por não pagar Imposto de Renda, IPTU e IPVA, não paga impostos. É triste, mas é verdade. Isso foi provado por uma pesquisa nacional da Associação da Classe Média do RS, de meados de 2005. Se não paga carnê para o governo, o brasileiro acha que não paga imposto.

A única hipótese de a corporação dos mamadores nas tetas de quem trabalha e gera empregos nesse país sair frustrada do assalto, seria uma rebelião do tamanho daquela que barrou a MP 232 em 2006. Desconfio que essa MP não passou apenas por causa da eleição, já que a Super Receita foi aprovada após o pleito, através de uma medida que faz o mesmo que MP 232 faria com mão direita, somente que, usando a mão esquerda para bater a carteira da minoria que vive do seu trabalho e não se submete e nem quer viver surrupiando dinheiro alheio dos cofres públicos.

Essa elite de indivíduos livres da escravidão estatal é muito restrita: vive ocupada em fazer dinheiro, que sabe gastar melhor do que os administradores públicos, o que ganha na labuta diária, tocando empresas, gerando empregos ou empreendendo individualmente. Como vivem do próprio trabalho e de seu espírito empreendedor, os indivíduos livres não têm tempo para a política.

O espírito livre é avesso às associações que submetam a liberdade individual às vontades de quem tem outros fins e interesses. Carregar a própria cara já custa muito, especialmente nos dias atuais. Uma das poucas marcas que vale a pena carregar é o escudo do Grêmio de Futebol Porto-alegrense. E mesmo assim, quando vejo ex-dirigentes do clube que ensinei meu filho a amar, condenados por roubarem o Grêmio, chego a duvidar se também essa marca vale o risco de carregar.

Carregar marcas e faces de outros é como perder o controle sobre a própria cara, a independência, o direito de decidir livremente o destino a seguir. Os coletivos são opressores. O Estado é um coletivo perene, ubíquo e onipresente. O pior deles.

Infelizmente, já que dependemos uns dos outros para viver, e já que não há paraíso terreno, precisamos negociar o espaço da liberdade que nos dispomos a entregar para conviver. A moeda de troca dessa negociação, no âmbito das relações interpessoais, é a experiência insubstituível do amor por uma mulher, pelos filhos, enfim, por aqueles com quem decidimos compartilhar a existência e com os quais precisamos pactuar diariamente os contratos de compatibilização de vontades. Conviver, inevitavelmente, nos exige abrir mão de certas liberdades. Mas, nas relações pessoais, o fazemos por livre e soberana escolha individual. E pagamos caro os erros de avaliação e conduta que eventualmente praticamos na vida compartilhada. A vida em sociedade complica as coisas, pois o pacto, nesse caso, é social e não indivíduo a indivíduo.

Para viver em sociedade precisamos do Estado, o mal necessário. Firmamos com ele, também, um pacto. Entregamos-lhe a parte incivilizada das nossas vontades individuais em troca de segurança e paz para podermos decidir livremente sobre quaisquer outras coisas que digam respeito ao nosso direito individual, até onde nossa decisão não invade o direito individual e a liberdade alheia. Pagamos ao Estado, com o fruto do nosso trabalho, para que ele nos garanta o espaço de liberdade que nos resta. Ou seja, para que puna todo o indivíduo que não contém seu instinto animal e pensa que pode violar o contrato e avançar sobre o direito, a liberdade e o bolso alheios, impunemente. Portanto, já que o mal é inevitável, que ele cumpra o que lhe cabe e se meta o menos possível nas nossas vidas e nos nossos bolsos. Pagamos por isso, sem problema, se o preço for justo e o serviço prestado se limitar ao contratado. Não pagar pelo produto não entregue e pelo serviço não prestado é direito de reação da vítima contra o roubo.

O diabo é que, no Brasil, o Estado é controlado pelos recalcitrantes. Isto é, pelos animais políticos (no sentido oposto ao de Aristóteles), que não contêm seus apetites incivilizados e usam suas posições de poder para avançar sobre a liberdade, os direitos e o bolso de quem não pode, por falta de oportunidade, ou se nega, por vontade própria e pruridos morais, a igualar-se a eles. O diabo é que a maioria do povo brasileiro se compõe de corruptos ativos ou potenciais, que, por sua vez, vota na maioria dos políticos, inclusive da suposta oposição, que vende sua alma sem caráter a qualquer governo em troca de umas 30 moedas alheias.

Há um dito chinês sobre pactos entre ladrões que alerta sobre o que acontece com uma quadrilha depois de o assalto consumado, na hora de dividir o fruto do roubo. Há trouxas que pensam, e escrevem sem medo de serem felizes, que o deputado sindicalista do ABC, Devanir Ribeiro (PT/SP), age por iniciativa privada ao encaminhar a aprovação de um decreto legislativo instituindo um plebiscito para aprovar a terceira eleição consecutiva de Lula. E o pior é que tem bicudo voador que finge que não vê que ao vender seu apoio à aprovação da CPMF estará garantido o voto da maioria de brasileiros escravos do Estado em Lula, mais uma vez. Rezo todos os dias antes de dormir, para não ter que escrever aqui, no dia seguinte à aprovação da CPMF no Senado, um artigo cujo título será: TUCANOS TRAIDORES! E BURROS!
 http://www.diegocasagrande.com.br/index.php?do=Wm14aGRtOXlKVE5FYldGdVkyaGxkR1Z6SlRJMmFXUWxNMFF4TnpFMk1EUkxRUT09WnhQMko=

    

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